segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

TEXTO QUE VALE SER LIDO... VOCÊ VAI SE SURPREENDER!





Nada pior do que a intolerância, o fanatismo, o radicalismo, o ceticismo total, a fossilização das ideias e dos conhecimentos. Tudo isso reunido rende um produto que podemos qualificar como pretensão, petulância, soberba, tacanhez, que, enfim, nada mais são do que ignorância ou limitação.
No interior do homem fermenta uma busca eterna. E quem pode ou a quem cabe impedi-la? E a quem caberá julgar ou condenar o homem por causa desta sede? E já não é do conhecimento de todos que até o absurdo, às vezes consola o homem? Portanto até o absurdo se traduz útil ao cotidiano humano.
A condenação pura e simples  o desdém diante do novo denotam pobreza e curteza de espírito.
Aprendi a não julgar prematuramente e a não rejeitar de pronto as consideradas ousadias. Ousadia ocorreu ao se excomungar Galileu Galilei, porque se atreveu a contradizer o equívoco astronômico do geocentrismo.
Aceito que, ao final do ciclo atual, estejam aparecendo videntes, profetas, hierofantes, mensageiros, missionários, obreiros, gurus, vestais, autores de todos os matizes, porque só agora a humanidade está se dando conta de que "ouvidos são para ouvir e olhos para ver."
Não é preciso admirar-se nem estranhar. Adianto que nós mesmos, do grupo, não estranharemos se formos enquadrados no contexto de "mais um!"
Os olhos existem mesmo é para ver, os ouvidos para ouvir um pouco além do estômago e da luxúria, e o cérebro, mais para investigar e menos para negar ou ignorar simplesmente.
Curtiss Mazil diz:" O místico é um cidadão de dois mundos:deste e do outro." Continua ele: " [...] Só não são falsos os poderes místicos do homem, que estes já nasceram desde a pimeira noite dos tempos, no imo de todos nós. Basta estudá-los, analisá-los e exercitá-los, que os frutos logo surgirão.
Mas não há milagres. O que há são apenas poderes místicos da natureza humana.
Na introdução de sua obra Shambhalla, Andrew Thomaz afirma, pacífica e oportunamente: [...] já o pândita Narada cautelava contra o perigo de uma prematura condenação de ideias novas: 'nunca profiras estas palavras', dizia ele, 'não conheço isso, logo é falso:deve-se estudar para saber'[...]"
Há duas espécies de pessoas: os que reconhecem á primeira vista a verdade, e os que só a admitem tardiamente.Aqueles são os pioneiros , que fizeram avançar a cultura e a civilização, como o demonstra a história da ciência, da arte e da filosofia.
"Não existe nenhum quadro de honra para os que negaram a forma redonda da Terra, a teoria da relatividade, os barcos a vapor, os aviões e as naves do espaço;mas há monumentos para os criadores de ideias ousadas[...] como a conquista do espaço, que muitos quiseram fazer cair no ridículo até o lançamento do Sputinik I."
Até ideias e procedimentos errados e funestos acabam beneficiando a humanidade, despertando-a e introduzindo-a a tomar o rumo certo, depois das consequências dolorosas dos erros. Não esqueçamos os Neros, os Napoleões, os Hitlers...
Muitas coisas que são hoje realidade eram, até pouco tempo atrás, mito ou lenda. Nada impede que a realidade de hoje, inversamente, venha a ser mito ou lenda amanhã.
Enquanto Heinrich Schliemann não trouxe à luz do Sol a cidade de Tróia e outras superpostas, passou por crédulo e de mente fértil, juntamente com Homero e sua epopeia, a Ilíada.
Sabedores das presumidas suscetibilidades diante de ideias, proposições, manifestações ou acontecimentos que fogem do domínio comum, ressaltamos a importância desta introdução.
Já de antemão, estamos dispostos a aceitar a pecha de atrevidos, loucos, fantasiosos ou ridículos. Se isto não acontecesse indicaria, afortunadamente, que a humanidade teria marcado um passo a mais na sua evolução.
Todavia a condenação ocorre, normalmente, pelos homens fossilizados, presos à ciência materialista experimental, tanto mais exacerbadamente, quanto mais esta fossilização atinge e obscurece seus espíritos e almas, a ponto de torná-los incapazes de perceber a avassaladora onda de espiritualismo que está invadindo os quatros cantos do planeta...
( Parte da introdução escrita por Joãosinho Trinta, no livro: " Minha vida com uma Vestal",  de Leo Doctlan, Ed. Sananda).

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